
A falta. Parte de nós mesmos, parte integrante de nossos desejos, a falta é o que nos movimenta e nos faz humanos. A falta, essencialmente, organiza os nossos desencontros em objetos concretos(?): gostar, querer, desejar, saudade...
Querer e não consumar é esperar em vão dissipar o desconforto de não ter perto ou não possuir em alcance o brilho de um raio de sol ou o prazer de um sorriso genuíno.
De onde vens, ó, sorriso?
Um olhar a mais denuncia
Um gesto a menos angustia
O calor de um abraço,
Que por mais almejado que seja,
Não conforta
Não comporta
Estremece
Aquiesce
Acrescenta
Se impacienta
É tudo,
Nem tudo ao alcance,
É nada do que se fale
Por linhas retas
Caminhos certeiros
Acerta com o coração
Porque é dele que vem o perdão,
Vislumbrado possível
Na luminosidade ou escondido.
Amor, calor, abraço, cansaço
E, mesmo assim,
De onde vens, ó, sorriso?
Será isso a confissão de um breve sonhador à luz da própria dor? O que seria possível sonhar em meio a tantos obstáculos, senão o descansar do sentimento? Como se a ilusão de um sentimento estático fosse enaltecer nossa condição humana e tudo o que traz esta noção.
Ainda não aprendi a dizer coisas que um coração anseia escutar.
Não há pagamento para uma dívida tão descoberta assim. As garantias estão desconhecidas, o saneamento é constrangedor, a falência é iminente. O coração permanece a palpitar.
As palavras que não encontram caminho através da garganta, tentam encontrar outro. Não se morre de amor. Sim, o que mata é não vivê-lo ou não dizê-lo; é guardar o sentimento, trancafiado em um coração que se mostra impotente.
Sentimos. Sinto, senti e sentirei sempre. Quase desajuste. Apenas, amor.
Querer e não consumar é esperar em vão dissipar o desconforto de não ter perto ou não possuir em alcance o brilho de um raio de sol ou o prazer de um sorriso genuíno.
De onde vens, ó, sorriso?
Um olhar a mais denuncia
Um gesto a menos angustia
O calor de um abraço,
Que por mais almejado que seja,
Não conforta
Não comporta
Estremece
Aquiesce
Acrescenta
Se impacienta
É tudo,
Nem tudo ao alcance,
É nada do que se fale
Por linhas retas
Caminhos certeiros
Acerta com o coração
Porque é dele que vem o perdão,
Vislumbrado possível
Na luminosidade ou escondido.
Amor, calor, abraço, cansaço
E, mesmo assim,
De onde vens, ó, sorriso?
Será isso a confissão de um breve sonhador à luz da própria dor? O que seria possível sonhar em meio a tantos obstáculos, senão o descansar do sentimento? Como se a ilusão de um sentimento estático fosse enaltecer nossa condição humana e tudo o que traz esta noção.
Ainda não aprendi a dizer coisas que um coração anseia escutar.
Não há pagamento para uma dívida tão descoberta assim. As garantias estão desconhecidas, o saneamento é constrangedor, a falência é iminente. O coração permanece a palpitar.
As palavras que não encontram caminho através da garganta, tentam encontrar outro. Não se morre de amor. Sim, o que mata é não vivê-lo ou não dizê-lo; é guardar o sentimento, trancafiado em um coração que se mostra impotente.
Sentimos. Sinto, senti e sentirei sempre. Quase desajuste. Apenas, amor.
fala amigão! prepara uns pra gente ler esse fim de semana hein! sábado tá bom pra vc? to querendo ir prum lugar diferente, na rua, a gente leva as coisas. partiu?
ResponderExcluirabraço e saudade.